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COISAS EXEQUIVEIS
22 de  fevereiro de 2016 |
Autor : 14 | Fonte : 14
Não quero nada impossível,
Quero coisas exequíveis,
quero um rancho pra morar,
à beira de um igarapé,
onde eu possa desfrutar
o ar puro do sertão;
onde eu possa escrever
poemas sem restrição;
onde eu possa tomar pinga,
sem haver reclamação;
onde eu possa estar ouvindo
passarinhos em serão;
onde há bichos,
onde peixes,
onde há pássaros,
que não falam,
mas me ouvem com atenção,
quando recito meus versos,
escritos na solidão;
na solidão do silêncio
das noites, que não são noites,
quando clareia o luar.
Quero também um amor,
sincero como o de mãe,
pacato como o de pai,
que saiba dar cafuné
em qualquer ocasião
e que saiba me aturar
no turbilhão de mil erros
que marcam a vida em comum.
ACLER - Academia de Letras de Rondônia
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